Estamos em 2010. EEEEEEEE!

Vou já colocar o link para os fogos da passagem do ano de Sydney. Agora o relato do primeiro reveillon destes brasucas em terras do Sul do Mundo :-) .

Fomos para Bradleys Head, uma das várias penínsulas que existem no baía de Sydney, um pouco mais afastada, mas nem por com muito menos gente que na muvuca da Opera House, porém é mais tranquilo. Pessoal, assistir aos fogos é um programa família, que vai todo mundo, mesmo os não muito famílias, mas, afinal de contas, os brutos também amam, não?

O Rogerinho levou nossas coisas de carro e fomos nós dois, Tatiala e este vosso humilde contador de histórias, de ferry até o Taronga Zoo, onde está Bradleys Head. Pegamos o trem, depois de olharmos cuidadosamente na tabela de horários, um trem antes, totalmente fora do programado e espertamente descoberto pela Tati. Ganhamos cinco minutos e acabamos chegando com mais tempo para comprar o ferry, já no Circular Quay (proncuncia-se Circular Key, como chave em inglês), onde ficam as diversas balsas, a Opera House e, ali do lado, a Harbour Bridge, de onde saem os fogos de artifício mais elaborados.

Tudo certo, não? Bem, quase. Fomos comprar a passagem do ferry, eram 4 da tarde e tudo parecia agitado, mas tranquilo para ir e vir, e a moça da bilheteria simplesmente se recusou a vender para mim, dizendo que todos os pontos de observação estavam lotados. E isso aconteceu para as duas moças antes da gente também. Uma delas virou para nós e perguntou se eram os pontos que estavam lotados ou os ferries. Nós todos entedemos que eram os pontos, mas não fazia muito sentido, pois na máquina automática ao lado da bilheteria as pessoas continuavam a comprar bilhetes para o ferry. Entre passar o reveillon vendo navios e tentar ir, optamos pela segunda opção. Compramos os bilhetes na máquina, tomamos o ferry, chegamos do outro lado, andamos um bocado e finalmente chegamos no nosso destino. Muita gente já estava por lá, menos caras conhecidas. De repente, alguém chama o meu nome. Era a prima da sogra do Rogerinho, que talvez aparecesse por lá e tinha nossa descrição, para qualquer eventualidade. A partir daí fomos telefonando e encontrando váááááários brasileiros, velhos e novos conhecidos e fomos montando acampamento. Vejam as fotos abaixo:

 Vista da Harbour Bridge

 

Tatiala e Guguru preparados para 2010!

 

 

Farofada multi-cultural

 

Uma parte da turma (Alzira, Guguru, Rogerinho, D. Linda e Mel)

 

Tatiala

 

 

 

Guguru no clima do picnic (ou fim de picnic!)

 

 

Entardecer

 

 Início dos fogos

Fizemos uma bela faforada, aliás, um dos hábitos de todo australiano. Na praia, no campo, no Outback, o negócio é levar o franguinho, a farofa e a cerveja. Comemos, bebemos, conversamos e esperamos pelos fogos.

Aqui eles fazem uma sessão de fogos às nove horas, para as crianças. Depois, a partir das onze horas, de quinze em quinze minutos alguns iluminam os céus, cinco minutos antes também. Estava com a champanhe gelada na mão, todos já de pé para os fogos da meia-noite, esperando pelo tradicional 5, 4, 3, 2, 1, quando os fogos começaram e... não se ouvia uma só palavra. Até perguntei para a Tati se já tinha passado da meia-noite e ela desatou a rir da minha cara de surpresa. Bem, eles vão para lá ver os fogos, não para celebrar a passagem. Foi muito bonito, mas um pouco silencioso demais. De vez em quando ouvia-se um "UHUUU", mas até a Tati comentou: "Este aí já deve estar bem bêbado". É, não se pode ter tudo. Vimos o espetáculo até o fim e daí abri a champanhe e todos os brasileiros acompanharam, finalmente, o abraço e os votos de um 2010 maravilhoso. E então... mais rápido que saída de estádio de futebol, todos, absolutamente todos começaram a levantar acampamento para ir embora. Pareciam formigas, sério. Acompanhamos a multidão, pois, afinal, uma vez em Roma...

O Marco e a Melissa deram carona para nós até a estação de trem e fomos felizes e contentes de volta para casa. Tudo bem que demoramos quase duas horas e meia para chegar lá, já que vimos pela primeira vez na Austrália, um trânsito digno de Sampa City. Todos voltavam para casa, inclusive os policiais. Faltando uma estação para chegarmos na nossa, alguém resolveu brigar com alguém e os sete policiais voaram em cima dos dois, atrasando o trem por intermináveis minutos. Chegamos em casa por volta das três e meia, cansados porém felizes com o ano que despertava.

Amanhã começo a trabalhar :-O, então esta coluna terá uma atualização menos frequente, porém mais uma pessoa estará contribuindo para deixá-los a par de nossas aventuras. Assim ela me prometeu :-P .

Cheers and Happy New Year!!!!

Tatiala & Guguru