Vou narrar os acontecimentos a partir do momento que passamos a alfândega no Brasil. Antes disso foi só aquela despedida de praxe, com vários lenços e água para todo lado :-P .
Achamos o nosso portão, 9, e ficamos revendo o quanto fizemos até aquele ponto. A partir daquele momento colocaríamos toda nossa preparação em prática, mas estávamos tranquilos, pois a ajuda e o carinho de todos estava conosco. Mas que é bravo, é :-D . Entramos no avião da TAM, voo 6460 com destino a Buenos Aires. A Tati já não gostou porque era na fileira do meio, bem no meio mesmo, nos assentos do meio de quatro assentos. BEM no meio. Tudo bem, eram só duas horas e meia de viagem, apesar do portenho ao meu lado, um cara bem grande, ter cruzado os braços e ocupado uns 12/10 do espaço, ou seja, meu espaço. Tudo bem, nós nos classificamos para a Copa na frente deles. A TAM serviu um café-da-manhã meio sem-vergonha, com um pão meio seco. Bem, pelo menos a balinha de caramelo estava boa. Uma coisa que eles não fizeram foi verificar, na hora da aterrissagem, se todos os passageiros estavam com os assentos na posição vertical e se as fivelas estavam fechadas. Serviços e serviços!
Chegamos ao aeroporto de Buenos Aires, EZE - sigla que ainda desconheço totalmente - e fomos ver aonde era o check-in para Sydney. Aeroporto comprido e não achávamos um funcionário para dar alguma informação, mas tudo bem. Por fim, vimos um balcão cheio de... brasileiros(!), voltando para a Pátria Amada, em uma fila enorme. Perguntei para os funcionários onde era o balcão da quantas e era lá mesmo, porém, não tinha ninguém na fila... ainda. No meio do caminho, a Tati, sempre muito simpática e solícita, fez amizade com uma mulher que estava também indo para Downunder (=Austrália), a Margarete. Ela tem duas filhas que moram em Darwin, uma está grávida. Detalhe: não falava um 'A' de ingLês. Fizemos o check-in, setnamos, conversamos, o voo atrasou, conversamos e, então, embarcamos.
Nota do blogueiro: quando vierem para cá, escolham Qantas, apesar da TAM.
Uma palavra descreve o serviço da Qantas: sensacional! O avião é um Boeing 747-400 ER, um pássaro BEM grande. Eles entregam o menu, pode-se tomar vinho e cerveja australianos, a comida é boa, tem lanche, sorvete, bebidas, enfim, um conforto só. E estávamos na classe econômica, sem maiores regalias. O momento de tensão pré-voo foi quando disseram que só tinham dois lugares juntos ou no meio ou na janela, sem corredor. A Tati, sabiamente, escolheu a janela e, para nossa, surpresa - anotem os números das poltronas, 52-A e 52-B - na frente da nossa fileira, tinha uma parede e não outros assentos, então tinha espaço de sobra para esticar as pernas e sair para o banheiro. No corredor, estava a Diane, uma australiana que tinha indo até o Polo Sul de navio, além de outros lugares no Chile e na Argentina. E ela tinha uns 60 anos, segundo a Tati. Conversamos bastante e já deu para esquentar o inglês. O cérebro está começando a funcionar, ainda bem :-) . Um detalhe curioso da viagem: quando o avião sai de Buenos Aires, ele não vai para leste, como pensávamos, mas vai para o sul, indo por cima da Antártida para a Austrália. Como é verão, o tempo todo foi dia durante a viagem. Vimos as geleiras e tiramos várias fotos que serão liberadas em breve :-) .
Depois de muita comida. alguns filmes e quatorze horas de voo, chegamos a Sydney, novamente descendo naquela pista sobre o mar, uma imagem já conhecida. Desta vez, passamos pela imigração sem nenhuma pergunta, afinal, não somos mais estranhos à terrinha aqui. Fomos pegar as malas e agora é que a história esquenta. É claro, não podia passar tudo assim, sem nada para contar com emoção. Fomos à nossa esteira para pegar as malas e, realmente, das cinco, quatro apareceram muito rapidamente. E a outra... a outra... a outra... Nada! Por fim, quando todos já tinham indo embora - na verdade, para outra fila de inspeção - vi a Margarete se degladiando com uma funcionária do aeroporto, ela em português, a funionária, obviamente, em inglês. Fui ajudá-la e descobrimos que várias pessoas, a maioria brasileiros que vieram de Buenos Aires, ficaram com as malas por lá. Bem, quatro de cinco já um bom começo, como eu disse para a funcionária da Qantas. Aliás, eles foram, de novo, sensacionais, prestativos atenciosos e já estamos com a mala de volta, Parece que foi mexida, mas está tudo lá. A Margarete tinha conexão para Darwin e não soubemos se ela conseguiu pegar a tempo. Torcemos para tenha conseguido!
Nesta história toda, o Rogerinho ficou esperando pela gente, já na dúvida se realmente chegaríamos no dia, porém foi recompensado com o Chocotone, que SIM!, chegou inteiro e passou sem problemas com a alfândega. Dica: basta declarar que está trazendo alimento e mostrar, na embalagem original. Chegamos ao hotel, saímos para comer alguma coisa e encontrar uma internet WIFI. Voltamos e desmaiamos... até as três da manhã para mim e umas oito para a Tati. Bem, jet lag afeta cada um de um jeito, né?
É isso aí, estamos aqui!
Beijos e Abraços
Tatiala e Guguru
EZE = Ezeiza, mi buenos aires querida!
ReplyDeleteMaster Gus, excelente idéia, esperando o próximo update! E essas fotos das geleiras!
Abs,
Rodrigo Milfont
Tá certo Rodrigo, Ezeiza, que os portenhos pronunciam EJEJA. Estamos aguardando as fotos.
ReplyDeleteNão se esqueça de jogar na Loteria.
To pensando em te enviar dólares pra jogarmos juntos, pode ser?
Abraço forte
Grande Milfont! Ezeiza, hein? Bem, sabia que seria algo meio "esotérico" :-D . Merci beaucoup!
ReplyDeleteGustavo
Lu, a OZ Lotto está em AUD$ 40 milhões. Vou jogar no próximo sorteio. Cross ya fingas!
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